EFEITOS DA MÍDIA
Reina o pensamento único?
Por Rondinelli Suave em 21/4/2009
Stanislaw Ponte Preta fazia-nos atravessar ventos de risos entre o fígado e a alma com seu Febeapá – Festival de Besteiras que Assola o País. Isso, há quatro décadas, quando aquele jornalista satirizava as mazelas da pátria.
Pensando nas tais besteiras, pousa-me à mente aquele chavão a dizer que a história se repete, mesmo que como farsa. Pois falo do pensamento único a reinar no mundo de hoje – no Brasil, sobretudo. Ocorre que a terrinha deixou para trás o hábito sociológico de discutir idéias. E passa ao largo de aventar um regime democrático pautado na liberdade de pensar, na pluralidade de abordagens, sem conduzir a massa à luz da opinião da nobreza e do alto clero econômico.
Pois, hoje, parte da mídia dita um padrão comum que robotiza mentes. O grande público virou maquininha, come as informações e não rumina? Digere sem exercitar os neurônios da reflexão e perde a capacidade de duvidar, de investigar, de exercitar a massa neuronal com que a natureza ou a obra divina os dotou. As opiniões em contrário são abolidas dos círculos sociais, hoje impregnados pela saga consumista, dizem as vozes dissonantes.
Para ler todo o artigo, clique aqui.
Mostrando postagens com marcador jornalismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jornalismo. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 27 de abril de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Datena baixou no GazetaOnLine... sensacionalismo
Que sensacionalismo...
Neste domingo, o portal capixaba tascou manchete dizendo "Shopping pega fogo em Vila Velha". Claro que todos praticamente devem ter imaginado incêndio no ÚNICO shopping da cidade, o Praia da Costa... mas não era. O portal considerou um pequeno centro comercial, que não passa de uma simples galeria, como shopping... fazer o quê.. talvez o repórter nunca tenha ido a uma grande metrópole para saber diferenciar os tamanhos... também com o salário que a gazeta e demais empresas de comunicação do ES pagam, mal mal dá para os jornalistas pagarem passagem de transcol...
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/03/64219-shopping+pega+fogo+em+vila+velha.html
Neste domingo, o portal capixaba tascou manchete dizendo "Shopping pega fogo em Vila Velha". Claro que todos praticamente devem ter imaginado incêndio no ÚNICO shopping da cidade, o Praia da Costa... mas não era. O portal considerou um pequeno centro comercial, que não passa de uma simples galeria, como shopping... fazer o quê.. talvez o repórter nunca tenha ido a uma grande metrópole para saber diferenciar os tamanhos... também com o salário que a gazeta e demais empresas de comunicação do ES pagam, mal mal dá para os jornalistas pagarem passagem de transcol...
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/03/64219-shopping+pega+fogo+em+vila+velha.html
Marcadores:
jornalismo,
sensacionalismo,
shopping,
vila velha
domingo, 8 de março de 2009
Eles estão de volta

O CQC volta nesta segunda (9), às 22h na Band, se não o melhor, um dos melhores programas da televisão brasileira na atualidade...
Fica a dica!
Marcadores:
bandidismo,
comunicação,
cqc,
diversão,
jornalismo,
televisão
domingo, 14 de setembro de 2008
Muito feliz. Aprovado pela BOCC

Entre os autores disponíveis estão grandes teóricos José Marques de Mello; Dênis de Moraes; José Carlos Abrantes entre outros.
Confira:
http://www.bocc.ubi.pt/
Marcadores:
biblioteca,
comunicação,
educação,
ensino,
faculdade,
jornalismo
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Diploma é garantia social
O Supremo Tribunal Federal está prestes a discutir a necessidade de diploma para o exercício da profissão de jornalista. O senhor acha essa titulação necessária?
Depois de uma longa tramitação, o processo - (RE) 511961 - que questiona a exigência da formação específica para o exercício do Jornalismo entrou na pauta do Supremo Tribunal Federal e ainda este ano deve ser finalmente julgado. É, com certeza, o momento mais importante nesta longa guerra de exatos 70 anos em defesa da regulamentação profissional dos jornalistas.
É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham um alto nível de qualificação técnica, teórica e principalmente ética.
Grandes empresas de comunicação não admitem a possibilidade de uma profissão organizada e regulamentada e, por isso, recorreram à Justiça. O ataque à profissão jornalística é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.
A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar a liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada – base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.
Desse modo, qualquer tentativa de revogar essa norma, sob a alegação de inconstitucionalidade, mal disfarça o objetivo de banalizar a profissão e permitir ao patronato da comunicação social desmobilizar a categoria dos jornalistas e rebaixar o nível salarial, tudo em prejuízo da qualidade da informação prestada à sociedade.
A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional qualificada. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.
Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!
Depois de uma longa tramitação, o processo - (RE) 511961 - que questiona a exigência da formação específica para o exercício do Jornalismo entrou na pauta do Supremo Tribunal Federal e ainda este ano deve ser finalmente julgado. É, com certeza, o momento mais importante nesta longa guerra de exatos 70 anos em defesa da regulamentação profissional dos jornalistas.
É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham um alto nível de qualificação técnica, teórica e principalmente ética.
Grandes empresas de comunicação não admitem a possibilidade de uma profissão organizada e regulamentada e, por isso, recorreram à Justiça. O ataque à profissão jornalística é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.
A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar a liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada – base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.
Desse modo, qualquer tentativa de revogar essa norma, sob a alegação de inconstitucionalidade, mal disfarça o objetivo de banalizar a profissão e permitir ao patronato da comunicação social desmobilizar a categoria dos jornalistas e rebaixar o nível salarial, tudo em prejuízo da qualidade da informação prestada à sociedade.
A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional qualificada. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.
Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!
Sérgio Murillo de Andrade . Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - Fenaj. e-mail: sergio@fenaj.org.br
Publicado em 02 de agosto em A Gazeta/ES.
Publicado em 02 de agosto em A Gazeta/ES.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A Máfia dos remédios
A Band, com exclusividade mostrou a máfia dos remédios no Brasil. São grandes indústrias farmaceuticas que compram médicos e farmácias para que esses induzam seus pacientes a usarem determinadas marcas.
Na série, até médico passando remédio, sem o paciente ter necessidade foi descoberto, entre outros detalhes de como agem esses bandidos.
Vale a pena conferir:
A série especial prossegue esta semana no Jornal da Band, às 19h30.
Na série, até médico passando remédio, sem o paciente ter necessidade foi descoberto, entre outros detalhes de como agem esses bandidos.
Vale a pena conferir:
A série especial prossegue esta semana no Jornal da Band, às 19h30.
Marcadores:
denúncia,
jornalismo,
médico,
remédio,
televisão
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Depois dizem que não sabia....
No livro Cara a Cara com Marília Gabriela** , a transcrição das entrevistas do programa mostra muito bem quem era FHC e Lula antes da presidência. Collor, a entrevista foi depois, não teve jeito mesmo, mas também dá para ver que não se passava de um nordestino que queria dominar o Brasil. Cuidado, que pelo visto, ainda quer!
Collor se mostra autoritário, sem capacidade, como comprovou em seu governo, de dialogar, ele era sempre o mandante.
Já Lula, uma das suas frases na entrevista diz tudo:
"Não gosto de exercer a função de deputado [à época da entrevista ele estava na Câmara] (...) meu negócio é na rua, conversando com o povo. Não me sinto bem em Brasília". Por isso que ele viaja tanto. Aliás, por isso também que sua popularidade anda sempre em alta, andar faz bem...
**Moraes, Ninho (org), Cara a Cara: entrevistas políticas/Marília Gabriela, São Paulo: Siciliano, 1994
Collor se mostra autoritário, sem capacidade, como comprovou em seu governo, de dialogar, ele era sempre o mandante.
Já Lula, uma das suas frases na entrevista diz tudo:
"Não gosto de exercer a função de deputado [à época da entrevista ele estava na Câmara] (...) meu negócio é na rua, conversando com o povo. Não me sinto bem em Brasília". Por isso que ele viaja tanto. Aliás, por isso também que sua popularidade anda sempre em alta, andar faz bem...
**Moraes, Ninho (org), Cara a Cara: entrevistas políticas/Marília Gabriela, São Paulo: Siciliano, 1994
Memória no ar!

A Tv Cultura, em parceria com a Fapesp, lançou o portal Memória Roda Viva. No espaço, o internauta encontra mais de 200 entrevistas realizadas pelo Roda Viva, melhor programa de entrevistas da televisão brasileira, na íntegra, com a transcrição total. Além de alguns vídeos. O objetivo é colocar na internet a íntegra de todas as entrevistas realizadas pelo Roda Viva.
Idealizado pelo jornalista Paulo Markun, que foi o mediador das entrevistas até o pouco tempo, o portal é uma verdadeira enciclopédia dinâmica, atual e moderna. Plural, o programa entrevista de políticos a rapper's.
O Roda Viva é transmitido às segundas, sempre as 22h40, gerado pela Tv Cultura (SP) e retransmitido pela RPTV (Rede Pública de Televisão), para todas as afiliadas. No ES, canal 2. Mas não se preocupe, se não conseguir ver pela TVE - ES, devido ao seu péssimo sinal e som, pode conferir ao vivo pela net mesmo no site da Tv Cultura. Atualmente é mediado pela jornalista Lilliam Witte Fibe.
Vale a pena conferir!
Assinar:
Postagens (Atom)